sábado, 10 de julho de 2010

EDITOR: VANDERLAN NADER (notorious magazine) EMAIL: vnader31@gmail.com

Quem é Quem – Thomas Edison O Gênio da Lâmpada


Thomas Edison O Gênio da Lâmpada
Thomas Edison 1847 – 1931
Thomas Edison está morto há mais de 75 anos e, contudo faz parte de nossas vidas de mil maneiras. Quando assistimos à televisão, ouvimos rádio, passamos um telegrama, falamos ao telefone, vamos ao cinema, escutamos uma música ou ascendemos uma lâmpada, estamos em débito para com seu gênio. Thomas foi uma figura colossal e legendária.
Pessoalmente – disse ele a alguém que o entrevistava – Qual é o segredo de seu êxito? “A capacidade de persistir numa coisa”. Toda noite, disse ele ao repórter, escrevo em tiras de papel as tarefas para o dia seguinte e executo-as integralmente.
Se todos pudessem experimentar isso, acrescentou ele, ficariam surpresos de ver quanto se pode realizar num dia. Em meus inventos uso dois por cento de inspiração e noventa e oito por cento de transpiração.
O nome de Thomas Edison é conhecido no mundo inteiro como o mais brilhante inventor norte-americano. Edison foi muito mais que isso. Poucos sabem que ele foi um dos mais extraordinários seres humanos que os Estados Unidos já produziram. Sua vida foi mais sensacional do que qualquer das suas espetaculares invenções. Sua fartura de idéias não tinha precedente. No fluir da vida, tinha Edison obtido o espantoso total de 1097 patentes registradas.
Embora aos olhos do público o fonógrafo tenha sido sua invenção principal, o cinema e a luz elétrica são inventos úteis que se prolongarão por toda nossa vida. Inventos tão simples que agente fica sem entender como é que ninguém havia pensado naquilo antes. A única resposta que me ocorre é que não havia outro Edison.
Thomas Edison nasceu em Milan, estado de Ohio em 1847. Filho de Samuel Edison, proprietário de uma pequena serraria.Quando tinha sete anos ao cabo de dois meses, a professora falou a mãe dele:
— Sinto muito, mas seu filho parece positivamente retardado. Não há meio dele querer aprender.
Nancy Edison era uma mulher fora do comum e a instrução que transmitiu ao filho foi extraordi-nária. Depois de ensiná-lo a ler e escrever deixou que ele seguisse suas próprias inclinações. Antes dos dez anos ele estava lendo livros como “A Decadência e Queda do Império Romano”, de Gibbor, o jovem passava as horas de folga na biblioteca da “Sociedade dos Moços”, com sua memória prodigiosa, começou pela letra A e resolveu ler todos os títulos dos 16.000 volumes da biblioteca.
Aos 15 anos se tornou vendedor ambulante na estrada de ferro, vendia manteiga fresca, frutas, jornais e revistas. Uma tarde Edison arriscou sua vida para tirar um menino de três anos da via férrea, salvando-o de ser morto pelo trem que vinha chegando. Reconhecido, o pai do menino que era telegrafista, se ofereceu para ensinar telegrafia a Edison. Este começou a praticar 18 horas por dia e foi o começo de uma nova carreira.
Muito antes de completar 18 anos Edison estava completamente surdo, um amigo procurando ajudá-lo a tomar um trem em movimento, tinha-o agarrado pelas orelhas e puxado para dentro do vagão. Em conseqüência disso, seus nervos auditivos ficaram irreme-diavelmente lesados.
Edison era considerado excêntrico. Onde quer que estivesse tinha sempre uma caderneta no bolso para fazer anotações. Seu apelido era “O VELHO”, andava com os sapatos gastos e as meias aparecendo pelos rasgões. Sua juba intensa caindo sobre um casaco surrado, usava roupas velhas e manchadas de tinta, o chapéu desabado, se recusava a gastar dinheiro, preferindo aplicar em livros científicos e aparelhos para experiências.
Edison achando que a mudança de ares poderia trazer-lhe sorte deixou Boston e foi para Nova York. Chegou a grande cidade sem um tostão, conseguiu alojamento por intermédio de um amigo de Boston na casa de máquinas do edifício da “Bolsa do Ouro”. Sua cama ficava perto do transmissor principal, que transmitia as flutuações dos preços do ouro na bolsa. Edison passou duas noites estudando o compli-cado mecanismo e imaginando melhoramentos. Na sua terceira manhã em Nova York estabeleceu-se o caos no Saguão da Bolsa. O transmissor principal tinha enguiçado, os telegrafistas não conseguiam atinar com o defeito, estavam apavorados. Edison voltou ao sub-solo e correu os olhos pelo transmissor:
— A mola de contato esta quebrada, esclareceu ele ao gerente, com toda a calma.
O gerente observou o jovem de terno sujo e amarrotado com o qual havia dormido noites seguidas.
— Que diabo é você? Seria capaz de consertá-lo?
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É certo que Graham Bell inventou o telefone, mas foi Edison quem tornou possível ouvir alguma coisa nele.
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Edison meteu mãos à obra. Dali a duas horas o transmissor estava funcionando suavemente.
— Thomas Edison foi contratado ali mesmo como superintendente mecânico, com o incrível ordenado de 300 dólares por mês, mas como de costume, ele estava longe de se sentir satisfeito num emprego regular, por melhor que fosse o ordenado.
E então começou a aperfeiçoar o telefone que Graham Bell tinha patenteado.
É certo que Graham Bell inventou o telefone, mas foi Edison quem tornou possível ouvir alguma coisa nele.
O que, entretanto, marcou Edison como gênio no espírito público foi a invenção do fonógrafo. A primeira máquina que falou. Por acaso Edison fez um disco de papel giratório rodar em alta velocidade, ouviu um som como um gemido, fascinado experimentou de novo, desta vez colocando um alfinete na ponta de metal do repetidor. O volume com um estranho som aumentou muito. Quebrou a cabeça e decifrou o enigma, um grupo de curiosos se formou ao redor. Edison que gostava de um toque de mistério, enrolou cuidadosamente uma folha de estanho em torno do cilindro. Na primeira volta da manivela colocou a agulha no ponto de partida, recitando em voz alta os versos de uma canção infantil:
— Mary tinha um cordeirinho todo branco como a neve…
Quando acabou de recitar, calmamente pos a agulha no ponto de partida e começou de novo a rodar a manivela. De repente a sua voz começou sair fantasticamente do cilindro em movimento: “Mary tinha um cordeirinho…”
Em 1878, começou a trabalhar na luz incandescente. Thomas não só inventou a luz elétrica como geradores, dínamos, medidores, também colocou fios em cerca de 3 quilômetros quadrados da cidade de Nova York. Umas três mil pessoas foram assistir a uma demonstração pública na véspera de ano novo, os olhos do mundo inteiro estavam em “Menlo Park” que foi brilhantemente iluminada. O espetáculo causou profunda impressão. O magnata Vanderbilt, um dos acionistas da companhia persuadiu Edison a instalar um dínamo particular em sua residência. Quando o aparelho foi ligado, houve um curto circuito, os cortinados da galeria de arte e outros enfeites pegaram fogo.
A Srª Vanderbilt teve um ataque de nervos e se recusou a voltar para casa enquanto o dínamo não fosse arrancado. A casa dos Vanderbilts continuou por muitos anos iluminada a gás.
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Fonógrafo – 1877
Por todo o mundo a imaginação das pessoas foi arrebatada por essa máquina sobrenatural que podia reproduzir a voz humana.
Aos 31 anos Thomas Edison se tornou o homem mais conhecido do planeta

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Luz elétrica 1878
Thomas não só inventou a luz elétrica como geradores, dínamos, medidores, também colocou fios em cerca de 3 quilômetros quadrados da cidade de Nova York.

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Em 1887, Edison ganhou um presente de um amigo um brinquedo mecânico simples olhava-se por uma abertura, fazia-se gerar a roda e uma série de figuras entrava em ação, dando ilusão de movimento.
Este foi o primeiro trabalho de Edison sobre a câmera cinemato-gráfica, que viria mudar a face do mundo das diversões e criar uma indústria de muitos milhões de dólares.
Em 1889, Edison exibiu um filme falado no seu laboratório, sincronizando filme com o fonógrafo. Construiu no Bronx um estúdio e nele fez vários filmes de longa metragem, escreveu sketches cômicos, dirigiu atores, acionava as câmeras, consertando-as quando surgia algum defeito.
Gostava muito daquilo tudo, entretanto, uma vez bem lançada a indústria do cinema, voltou-se para outros problemas que ainda aguardavam solução. Fazendo experiências com o raio-X inventou o fluoroscópio, a lâmpada elétrica fluorescente, inventou um aparelho para localizar torpedos, faróis para submarinos e fabricou o primeiro disco long-playing com 40 minutos de música.
Outra grande qualidade de Edison era seu jeito todo especial para animar os outros e restituir-lhes o entusiasmo. Com Henry Ford que estava quase falido e terrivelmente desanimado, Edison, que estava no apogeu da fama bradou:
— Rapaz! Você tem a solução continue! Os carros elétricos estão condenados antes de aparecer, o seu automóvel é autônomo. Ele carrega sua própria usina de força…
Continue com seus planos.
Essa conversa reavivou em Ford sua fé.
MORTE
Mesmo em seu leito de morte aos 84 anos faria observações e planos para futuras experiências. Na noite de sua morte em 18 de Outubro de 1931, atendendo a um apelo do Presidente da República Herbert Hoover, todas as lâmpadas dos E.U.A. foram apagadas num tributo a Edison .
*****SE HOUVESSE VIDA POS-MORTE...CERTAMENTE QUE THOMAS EDISON JÁ TERIA SE COMUNICADO...  
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Cinema 1887
Em 1889, Edison exibiu um filme falado no seu laboratório, sincronizando o filme com o fonógrafo.

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